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terça-feira, 6 de abril de 2010

Messi.

Não existe mais nenhum adjetivo ou classificação que consiga conceber o que Lionel Messi vem jogando pelo Barcelona. Sua habilidade, eficiência e objetividade escapam a qualquer análise clichê e óbvia de futebol. E quando se joga no melhor time do mundo, isso fica ainda mais evidenciado. Não sei para quem a relação entre Messi e Barcelona é mais benéfica. O fato é que Messi é, de fato e de direito, o melhor jogador do mundo, estando anos-luz à frente do segundo colocado. E é um melhor do mundo como há muito não se via. Ele é simplesmente colossal, espetacular, fantástico.

O Barcelona se recuperou rapidamente do susto que foi o primeiro gol do Arsenal, marcado por Bendtner, após bola roubada por Diaby e cruzada por Walcott. Recuperou-se com uma bomba de Messi, batendo de fora da área, após bobeada do péssimo Silvestre. A partir daí, deu-se o último suspiro dos gunners. O esfacelado time do Arsenal, com mais de meio time lesionado, até tentou impor uma marcação eficiente, mas, pelo menos hoje, era impossível.

Messi continuou destruindo, e virou o jogo após excelente assistência de Pedro. O argentino meteu por cima de Almúnia, num toque de classe, e virou a partida. O Camp Nou já explodia em festa, e a cada gol do argentino, a torcida o reverenciava. O terceiro gol foi mais uma obra prima. Recebendo bola enfiada em profundidade, Messi esperou o goleiro do Arsenal se definir. Quando o mesmo dobrou os joelhos, o argentino tocou por cobertura. 3 x 1.

O Barcelona, no segundo tempo, começou claramente a se poupar. Tentando tocar mais bola e fazendo o time do Arsenal correr. Mas a torcida empurrava o time pra frente, e Messi, mais uma vez, recebeu passe da direita, chutou, pegou o próprio rebote e meteu no meio das pernas de Almúnia.

Não se pode dizer que o Arsenal foi humilhado. O Arsenal viu o melhor time do mundo fazer o que sabe, e testemunhou mais uma exibição assombrosa de Messi. Com 22 anos, o atacante argentino já tem história no futebol. Ganhou tudo o que podia no seu clube, e parte para a Copa do Mundo como o maior destaque da competição. As comparações com Maradona continuam, e são completamente justas.

Sendo tão jovem, ele pode mesmo superar o maior jogador da história da Argentina. Talento tem demais. Próximo sábado tem o maior clássico de clubes do mundo: Real Madrid x Barcelona. Cristiano Ronaldo contra Messi. Um jogaço, de um craque, contra um gênio.

Um comentário:

  1. Tá foda. O que esse boy tá fazendo eu nunca vi outro jogador fazer, nem Ronaldo. 4 gols numa partida de quartas-de-final da Liga não é pouca merda. Pra mim, Maradona já ficou pra trás, com ou sem Copa do Mundo. E Pelé que se cuide, sem brincadeira.

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