La Pelota Pernambucana

O espaço onde a redonda chama a responsabilidade.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bi-Penta.

O Sport sagrou-se pentacampeão estadual na noite de hoje, na Ilha do Retiro, ao vencer o Náutico por 1 x 0, com gol de Leandrão, aos 28 minutos do primeiro tempo. Com isso, o rubro-negro chegou ao seu 39º título estadual, o que significa maique está mais perto de igualar as conquistas que seus dois maiores rivais, Náutico e Santa Cruz, juntos, que somam 45. A vitória de hoje, mais uma, veio em um jogo recheado de dramaticidade e tensão. Os nervos estavam a flor de pele durante os 90 minutos de futebol. No final, o Leão rugiu mais uma vez, e jogou mais um vice-campeonato para o clube alvi-rubro.

Necessitando vencer o jogo por 1 x 0, 2 x 1, ou por 2 gols de diferença, o Sport entrou com o esquema tático alterado em relação a todo o ano de 2010. O que a torcida e parte da imprensa pediram, se realizou de certa forma. Givanildo Oliveira mudou o esquema para o 4-4-2, com o objetivo claro de tornar o time mais ofensivo, em virtude da necessidade de gols. Isael entrou ao lado de Ricardinho, e ambos ficaram responsáveis pela armação.

Já o Náutico manteve o esqueleto do esquema, com 3 atacantes na frente, com o intuito de repetir o primeiro tempo (e parte do segundo) do primeiro jogo, onde o time havia passado por cima do Sport e feito 3 gols de maneira arrasadora. Rodrigo Dantas, Bruno Menghel e Geílson, municiados por Carlinhos Bala, que se auto-procloamou Rei de Pernambuco, garantiriam o poderio ofensivo do time.

Mas o que se viu foi um jogo de pouquíssima técnica, e de muita pegada, partindo para a violência em alguns momentos. Com o estádio da Ilha do Retiro absolutamente lotado como há algum tempo não se via, o jogo tinha toda a atmosfera de final e de tensão que estiveram ausentes do campeonato pernambucano nos últimos anos. A chuva que caiu, digna do dilúvio de Noé, corroborou para aumentar ainda mais o nervosismo.

O gol do Sport, numa dessas ironias do futebol, começou do contestadíssimo lateral direito Júlio César, que, além de ter feito boa partida e ser aplaudido, deu ótimo lançamento para Ciro. O atacante recebeu e bateu rasteiro, no canto. O goleiro Glédson espalmou a bola nos pés de Leandrão, que conferiu e fez explodir os mais de 33 mil torcedores. Êxtase. Catarse. Explosão.A Ilha do Retiro tinha seus dias de protagonismo de volta.

O que se viu depois disso foi uma pressão desordenada do Náutico, e o Sport pecando nos contra-ataques. No último lance do jogo, falta para o Náutico. Bola rolada para Bala, que, na tentativa de cortar para dentro da área, tem a bola travada por Júlio César, ele de novo. O Sport é pentecampeão estadual. O chamado "campeão de todas as fórmulas". Não adiantou mudar o regulamento.

O Sport venceu. Sobrou na primeira fase, e foi eficiente nas finais. No final, os jogadores rubro-negros passeavam pelo gramado com vestimentas de Rei. Quem é o verdadeiro rei de Pernambuco? O torcedor rubro-negro, que no estadual, está cada vez mais acostumado a ser imbatível.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Finalmente: O Clássico dos Clássicos.

O campeonato pernambucano chegou ao seu momento decisivo. Sport e Náutico farão a final que era tida como óbvia no começo do ano, foi posta em dúvida no decorrer da competição, em virtude da evolução do Santa Cruz, e agora confirma-se depois das semi-finais. O Sport não teve dificuldade em eliminar o Central. Venceu os dois jogos. O primeiro, em Caruaru, por 3 x 0, lhe deu uma vantagem descomunal para o jogo de volta, na Ilha do Retiro, que aconteceu hoje.

O sentimento era presente de que apenas uma catástrofe tiraria o Sport das finais. Tanto foi verdade que a sempre presente torcida do Sport compareceu em número bem baixo ao estádio, na noite de hoje. Pouco mais de dez mil pagantes viram a vitória dos comandados de Givanildo Oliveira por 1 x 0, golaço do prata da casa Levi. A torcida do Central compareceu em número ainda menor: Apenas um torcedor centralino esteve presente às dependências da Ilha.

Saindo com tudo para o ataque nos primeiros minutos, o time de Caruaru assustou o Sport em lances pontuais, mas a defesa rubro-negra esteve bem durante todo o jogo. O trio formado por César, Igor e Tobi segurou as investidas do time adversário, e Magrão, quando exigido, mostrou a frieza de sempre. Na frente, os jogadores do Sport, principalmente Ciro e Eduardo Ramos, foram muito atrapalhados pelas condições deploráveis do gramado da Ilha. Eduardo, por sinal, reclamou abertamente no intervalo. No segundo tempo, o Sport manteve a regularidade, tendo o jogo sob controle, e perdendo gols.

Coube ao prata da casa Levi, volante, que entrou no lugar de Daniel Paulista, que se sentira mal na noite anterior, marcar o gol do jogo, um petardo colocado. O Sport confirma o favoritismo e está na final.

Nos Aflitos, o Náutico mostrou, além de um preparo físico muito superior, maior organização em campo, e venceu o Santa Cruz por 1 x 0. Gol de cabeça de Carlinhos Bala, após ótima jogada de Zé Carlos pela esquerda. O time do técnico Alexandre Gallo foi superior desde os primeiros minutos de jogo, buscando o tempo todo o resultado. O resultado de 0 x 0 levaria o jogo para os pênaltis. Qualquer empate com gols, classificaria o Santa.

Tendo uma série inacreditável de gols perdidos pelos atacantes Geílson e Rodrigo Dantas, o Náutico levou aflição à torcida da casa. O Santa Cruz parecia impotente, como se tivesse chegado ao seu limite técnico e físico. Nem de longe foi o time que eliminou o Botafogo da Copa do Brasil. Sem ação para sair do bem armado sistema defensivo do Náutico(partidas soberbas dos volantes Hamílton e Ramires), o time do Santa se viu impotente. Mesmo quando quis pressionar, com o placar já marcando 1 x 0, o time do jovem e promissor Dado Cavalcanti não teve êxito.

O que pode caracterizar o time do Náutico é a evolução, principalmente no quesito físico. O time engoliu o Santa Cruz na disposição, fruto da semana de treinamento promovida por Gallo, que enfocou nesse aspecto, problema conhecido desde rodadas anteriores do campeonato.

Agora, tudo pronto. Domingo, nos Aflitos, e quarta, na Ilha do Retiro, o pernambucano irá se decidir. O Náutico tentará a todo custo impedir o pentacampeonato do Sport. O rubro-negro tem a vantagem de decidir em casa. Clássico das emoções, para definir o Frevão de 2010.

domingo, 25 de abril de 2010

O Frevão esquenta!

O Clássico das Emoções deste domingo, no Arruda, pela primeira partida de uma das semifinais do Campeonato Pernambucano, o placar terminou sem gols e com muita marcação. No segundo tempo da partida, o jogo fluiu um pouco mais solto, com uma leve vantagem pro time do Santa Cruz, já que Brasão conseguiu partir mais para cima da defesa alvirrubra, mas não foi feliz nas finalizações.

Apesar de nenhum dos dois times ter achado ruim um empate em clássico nas semifinais do campeonato, a ausência de gols favorece o Santa Cruz por causa do regulamento, que valoriza os gols fora de casa, assim como acontece na Copa do Brasil.

Em ambas as equipes, os destaques na partida deste domingo foram os defensores. As duas equipes acertaram a marcação e não deixaram os atacantes e meias ofensivos se destacarem na partida.

Do lado alvirrubro, Geílson e Bruno Meneghel jogaram mais soltos que Carlinhos Bala. No primeiro tempo, Meneghel teve as melhores oportunidades. Aos 13 minutos, ele chutou forte para defesa de Tutti. Aos 22, perdeu um gol feito, após lançamento de Carlinhos Bala. Em seguida, Gilberto Matuto cobrou falta para boa defesa de Glédson.

Durante boa parte do segundo tempo, o Santa pareceu estar mais perto de abrir o placar. Brasão conseguiu penetrar mais na defesa do Náutico, mas não acertava a finalização.

Até antes de Daniel se machucar, o Náutico levava vantagem pela lateral direita, em cima do lateral esquerdo do Santa, Marcos Mendes.

Aos 11 minutos, Bala teve boa oportunidade de fazer 1 x 0 após um bom lançamento de Geílson, mas o meia chutou pra fora. No contra-ataque, aos 23 minutos, Brasão entrou com tudo na área, mas também atirou pra fora. Em nova oportunidade de Brasão, aos 26 minutos, Diego Bispo conseguiu impedir e colocou pra linha de fundo. O Santa também teve oportunidade a partir de Tiago Laranjeira, mas Glédson fez boa defesa. Aos 42 minutos, Zé Carlos chuta forte, mas a bola passa à esquerda do gol de Tutti.

Em Caruaru, o Sport venceu o Central por 3 x 0 (gols de Júlio César, Ciro e Eduardo Ramos) e deu um grande passo rumo a final do campeonato. O jogo de volta das semifinais será na próxima quarta-feira (28), nos Aflitos. Já o Sport enfrenta o Central na Ilha do Retiro, no mesmo dia.

Apesar do começo claudicante nos primeiros minutos da primeira etapa, o Sport mandou no jogo na maioria das ações. Encarando o jogo como decisivo após o revés na Copa do Brasil, o time rubro-negro entrou determinado a tirar uma boa vantagem na casa do Central.

Júlio César, lateral direito bastante massacrado pela torcida, fez um dos melhores jogos com a camisa do Sport, e deixou sua marca. Ciro, que também não marcava há vários jogos, conclui após cruzamento pela esquerda. Eduardo Ramos, anulado nas duas partidas contra o Atlético-MG, voltou a aparecer, marcando num chute cruzado.

Agora, o Sport tem o jogo de volta, e salvo uma catástrofe, espera o resultado do clássico das emoções. O pernambucano se encaminha para o fim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sport fora da Copa do Nordeste.

O presidente do Sport, Sílvio Guimarães, decretou hoje que, nos moldes atuais, o time pernambucano está fora da disputa da Copa do Nordeste de 2010. A competição, que foi organizada em "regime de urgência", com reuniões periódicas ocorrendo quase que toda semana para definir cotas e direitos de transmissão, não seduziu o mandatário do Sport. A cota proposta para cada clube na competição, que se iniciará, em tese, no dia 9 de Junho (dois dias antes da Copa do Mundo), é de R$500 mil reais, abaixo dos R$750 mil da edição anterior, realizada em 2001.

O fato é que a organização da Copa do Nordeste-2010 é mais um exemplo da falta de gerência geral que ocorre no futebol do nordestino. Uma competição que já deu várias mostras de ser extremamente rentável, e de alimentar a sadia rivalidade dos clubes da região, não pode ser organizada de uma forma tão precipitada como foi feita. Prova disso é que a competição desse ano terá datas reservadas para as finais nos meses de Novembro e Dezembro, nas datas da Copa Sul-Americana, tornando a competição desgastante e longa.

Por enquanto, apenas o Sport declarou estar fora. Não se sabe outro clube entrará em seu lugar (foi sugerido o nome do Central, de Caruaru, para a vaga do time rubro-negro) ou se a competição será realizada sem o mesmo. O período do meio do ano será muito importante para o time do Sport no decorrer do ano. Com a parada para a Copa do Mundo, o time realizará uma inter-temporada, visto que teve apenas nove dias para preparação física e técnica no mês de Janeiro, graças ao estapafúrdio calendário do estadual.

Além disso, está sendo articulada, ainda sem confirmação, a reforma total do gramado da Ilha do Retiro, um dos piores entre os grandes clubes brasileiros, e motivo de seguidas reclamações até dos próprios jogadores do Sport. Esses projetos, aliados a baixa cota destinada ao clube, fizeram Sílvio Guimarães optar por não participar. O desejo é que em 2011 a competição seja melhor organizada, e aí sim o Sport confirmará presença.

A volta do mais disputado e competitivo campeonato da região Nordeste não pode ser feita do jeito que está sendo. Os clubes precisam valorizar a competição e, antes de tudo, serem valorizados. O caminho não está sendo esse.

domingo, 18 de abril de 2010

Vai começar o Campeonato Pernambucano!

Finalmente terminou a irritante e tediosa do campeonato pernambucano. Enquanto outros estaduais já têm seus campeões, o "Frevão 2010", um dos piores estaduais dos últimos anos, definiu hoje as duas partidas das semi-finais, na última rodada, que proporcinou dois fatos interessantes: A queda da invencibilidade do Sport, diante do Náutico, nos Aflitos, e não classificação da Cabense para a próxima fase, tendo sido o quarto time do campeonato durante 95% da competição.

O técnico do Sport, Givanildo Oliveira, poupou os principais jogadores para o clássico contra o Náutico. Já Alexandre Gallo entrou com força máxima, criando uma situação exatamente oposta ao clássico do "primeiro turno". Jogadores como Ciro, Eduardo Ramos e Dutra não jogaram, visando o confronto contra o Atlético-MG, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Já o Náutico precisava vencer para confirmar a segunda posição (disputada com o Santa Cruz) para ter a vantagem de decidir a semi-final em casa. O Timbu venceu por 2 x 0, e agora pega o Santa Cruz.

O clássico, assim como as últimas rodadas do campeonato, não valiam nada para o Sport. O jogo foi de pouco público, se comparado com os embates anteriores entre os dois times. O principal mote do jogo foi a queda da longa invencibilidade do Sport, de mais de 45 jogos. Depois de um primeiro tempo em que o Sport foi superior, com Leandrão perdendo gol em cima de gol, o Náutico marcou de pênalti, com Carlinhos Bala, logo no primeiro minuto da segunda etapa. No lance, Isael, do Sport, foi expulso, e o Náutico mandou no restante do jogo. O segundo gol foi uma consequência, marcado por Bruno Menghel.

A Cabense, que era a grande sensação do campeonato ao longo das rodadas, saiu do G4 logo na última rodada, ao empatar com o rebaixado Vera Cruz, em casa. Um resultado surpreendente. A vaga ficou com o Central, que protagonizou uma recuperação impressionante ao longo do estadual, e confirmou a vaga hoje, ao vencer o outro rebaixado, o Sete de Setembro, fora de casa, por 2 x 0.

Agora as atenções se voltam para o dia 25 de Abril, quando começam as semi-finais. Sport x Central e Náutico x Santa Cruz. O pernambucano terá, enfim, alguma emoção. A torcida agredece, depois de tanto tempo. Bem vindos ao campeonato pernambucano de futebol!


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Igor, zagueiro do Sport: "Tenho certeza que a Ilha vai ferver."

Apenas esperando a fase de grupos do campeonato pernambucano terminar, o Sport tem o clássico desse domingo, contra o Náutico. Se para o alvi-rubro o jogo ainda vale a confirmação do segundo lugar, para poder decidir a semi-final em casa, para o time do técnico Givanildo Oliveira o jogo serve como um apronto para - até agora - a partida mais importante do ano, na quarta-feira, contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. invicto há mais de 40 rodadas no estadual, o Sport vem cultivando uma relação especial com a outra competição, a qual foi campeão em 2008.

Existe competições que, quando são lembradas ou mencionadas em rodas de conversa, de imediato se associa alguma equipe específica. É assim com São Paulo e Boca Juniors, quando se fala em Libertadores. É assim com o Manchester United e determinados gigantes europeus, quando se fala em Liga dos Campeões. E vem sendo assim com o Sport, quando se fala em Copa do Brasil.

Estando em Recife e andando pelas ruas, é perceptível a excitação e ansiedade dos torcedores rubro-negros, quando se fala na competição nacional. A diretoria, sabendo disso, fez uma promoção nos ingressos, com o intuito de lotar novamente a Ilha do Retiro na quarta, com ingressos de estudante a 10 reais, e arquibancada a 20. A intenção é refazer a fama do estádio, que ficou conhecido pelas mais diversar alcunhas em 2008, como "Ilha de Lost", "Bombonilha" e muitos outros.

Os torcedores aguardam o jogo com muita expectativa, e a confiança parece intacta depois do resultado do jogo do Mineirão. As lembranças de um título que parece inesquecível sempre voltam. Fugindo de comparações com o time e a atmosfera que foi criada em 2008, a torcida parece querer apenas um empurrão do time para que a mística do Sport na competição seja retomada. Diversos grupos de torcedores já organizam a compra de fogos, piscas e os mais diveros artifícios para fazer uma festa bonita.

O título de 2008 devolveu uma confiança à torcida que há muito tempo estava restrita apenas ao âmbito estadual. A digna participação na Libertadores do ano seguinte, corroborou esse fato. Nem o caos administrativo e de vaidades que aplacou o clube depois da desclassificação da competição continental abalou a força da torcida no time.

Se no estadual o Sport joga praticamente dormindo, na Copa do Brasil, o time vai realmente ser testado. E a torcida, também.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Messi.

Não existe mais nenhum adjetivo ou classificação que consiga conceber o que Lionel Messi vem jogando pelo Barcelona. Sua habilidade, eficiência e objetividade escapam a qualquer análise clichê e óbvia de futebol. E quando se joga no melhor time do mundo, isso fica ainda mais evidenciado. Não sei para quem a relação entre Messi e Barcelona é mais benéfica. O fato é que Messi é, de fato e de direito, o melhor jogador do mundo, estando anos-luz à frente do segundo colocado. E é um melhor do mundo como há muito não se via. Ele é simplesmente colossal, espetacular, fantástico.

O Barcelona se recuperou rapidamente do susto que foi o primeiro gol do Arsenal, marcado por Bendtner, após bola roubada por Diaby e cruzada por Walcott. Recuperou-se com uma bomba de Messi, batendo de fora da área, após bobeada do péssimo Silvestre. A partir daí, deu-se o último suspiro dos gunners. O esfacelado time do Arsenal, com mais de meio time lesionado, até tentou impor uma marcação eficiente, mas, pelo menos hoje, era impossível.

Messi continuou destruindo, e virou o jogo após excelente assistência de Pedro. O argentino meteu por cima de Almúnia, num toque de classe, e virou a partida. O Camp Nou já explodia em festa, e a cada gol do argentino, a torcida o reverenciava. O terceiro gol foi mais uma obra prima. Recebendo bola enfiada em profundidade, Messi esperou o goleiro do Arsenal se definir. Quando o mesmo dobrou os joelhos, o argentino tocou por cobertura. 3 x 1.

O Barcelona, no segundo tempo, começou claramente a se poupar. Tentando tocar mais bola e fazendo o time do Arsenal correr. Mas a torcida empurrava o time pra frente, e Messi, mais uma vez, recebeu passe da direita, chutou, pegou o próprio rebote e meteu no meio das pernas de Almúnia.

Não se pode dizer que o Arsenal foi humilhado. O Arsenal viu o melhor time do mundo fazer o que sabe, e testemunhou mais uma exibição assombrosa de Messi. Com 22 anos, o atacante argentino já tem história no futebol. Ganhou tudo o que podia no seu clube, e parte para a Copa do Mundo como o maior destaque da competição. As comparações com Maradona continuam, e são completamente justas.

Sendo tão jovem, ele pode mesmo superar o maior jogador da história da Argentina. Talento tem demais. Próximo sábado tem o maior clássico de clubes do mundo: Real Madrid x Barcelona. Cristiano Ronaldo contra Messi. Um jogaço, de um craque, contra um gênio.