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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Igor, zagueiro do Sport: "Tenho certeza que a Ilha vai ferver."

Apenas esperando a fase de grupos do campeonato pernambucano terminar, o Sport tem o clássico desse domingo, contra o Náutico. Se para o alvi-rubro o jogo ainda vale a confirmação do segundo lugar, para poder decidir a semi-final em casa, para o time do técnico Givanildo Oliveira o jogo serve como um apronto para - até agora - a partida mais importante do ano, na quarta-feira, contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. invicto há mais de 40 rodadas no estadual, o Sport vem cultivando uma relação especial com a outra competição, a qual foi campeão em 2008.

Existe competições que, quando são lembradas ou mencionadas em rodas de conversa, de imediato se associa alguma equipe específica. É assim com São Paulo e Boca Juniors, quando se fala em Libertadores. É assim com o Manchester United e determinados gigantes europeus, quando se fala em Liga dos Campeões. E vem sendo assim com o Sport, quando se fala em Copa do Brasil.

Estando em Recife e andando pelas ruas, é perceptível a excitação e ansiedade dos torcedores rubro-negros, quando se fala na competição nacional. A diretoria, sabendo disso, fez uma promoção nos ingressos, com o intuito de lotar novamente a Ilha do Retiro na quarta, com ingressos de estudante a 10 reais, e arquibancada a 20. A intenção é refazer a fama do estádio, que ficou conhecido pelas mais diversar alcunhas em 2008, como "Ilha de Lost", "Bombonilha" e muitos outros.

Os torcedores aguardam o jogo com muita expectativa, e a confiança parece intacta depois do resultado do jogo do Mineirão. As lembranças de um título que parece inesquecível sempre voltam. Fugindo de comparações com o time e a atmosfera que foi criada em 2008, a torcida parece querer apenas um empurrão do time para que a mística do Sport na competição seja retomada. Diversos grupos de torcedores já organizam a compra de fogos, piscas e os mais diveros artifícios para fazer uma festa bonita.

O título de 2008 devolveu uma confiança à torcida que há muito tempo estava restrita apenas ao âmbito estadual. A digna participação na Libertadores do ano seguinte, corroborou esse fato. Nem o caos administrativo e de vaidades que aplacou o clube depois da desclassificação da competição continental abalou a força da torcida no time.

Se no estadual o Sport joga praticamente dormindo, na Copa do Brasil, o time vai realmente ser testado. E a torcida, também.

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